Por Firmino Júlio
Dia 2 de julho a Bahia vai experimentar os holofotes nacionais direcionados pela descoberta histórica dos reais embates com as tropas portuguesas pela libertação das terras brasileiras, do jugo colonial com sangue, suor e lágrimas nativas.
A sensação emblemática dominante é como se nenhuma lágrima, gota de sangue e tiro foi derramado ou ouvido nos campos de batalha de Campinas a Pirajá, mas que a tão falada independência do maior país da América do Sul, se efetivou de forma pacífica através da política. Ledo engano. Os baianos pagaram o preço pela liberdade!
O 2 de Julho deverá traçar uma nova rota histórica no país, que desde a eleição presidencial, reforça a importância política nacional deste novo nordeste que avança não apenas no aspecto cultural e turístico, mas esperamos no tecnológico, educacional e inovação, além do aspecto profissional sem falar na segurança pública.
Neste bicentenário da independência, a Bahia e agora o Brasil respirando o mesmo ar, ainda rarefeito no caminho democrático, abrindo espaço para importantes contribuições, adotando inúmeras narrativas, mas principalmente, buscando reconstruir tempo e espaço necessários para o que precisará vir nos próximos anos.
Aportando neste mar de narrativas, centrais, partidos políticos, sindicatos e associações relembrarão os direitos e conquistas históricas, e sem dúvida tangenciarão esse momento fundamental de total convergência social, para retomar lutas empoeiradas por gestores públicos, pois só aqui ainda não se consegue rimar independência e liberdade com valorização e dignidade.
Firmino Júlio de Oliveira Filho
Diretor Geral SINTEST/BA UNEB