*Por Firmino Júlio
Vivemos tempos difíceis, sobretudo nas grandes cidades com a insegurança individual e coletiva, seja saindo ou retornando das principais atividades como trabalho, escola, religião, compras e etc. Ataques a estabelecimentos educacionais proporcionados por pessoas que conhecem as rotinas administrativas imbuídas do mais alto sentido destrutivo, vem se tornando a bola da vez nas creches, escolas e até universidades.
Soluções das mais diversas como seguranças contratados, empresas especializadas e até mesmo uso de novidades tecnológicas como reconhecimento facial, dentre outros, estão fazendo parte da normalidade destes estabelecimentos. A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), localizada numa região central da capital do Estado, também sofre com os principais problemas de insegurança, seja individual ou coletiva, atingindo grande número de estudantes, professores, além de servidores técnicos que diariamente se sentem igualmente inseguros.
As instituições de ensino, a exemplo da UNEB, são unidades administrativas voltadas ao acolhimento de pessoas ligadas à geração de aprendizagem e conhecimento, sem qualquer vocação para o enfrentamento de possíveis marginais e suas atitudes destruidoras.
No entanto, desconhecer no momento atual a necessidade de construção de programas voltados à prevenção e segurança à vida, impele aos gestores que se recorram a iniciativas que garantam a segurança das instituições o quanto antes, para que não sejam lembrados como os responsáveis por catástrofes humanas já visionadas a muito tempo, e muito antes de acontecerem.
Firmino Júlio – Diretor Geral SINTEST/BA UNEB